Monday, 8 August 2011

The "beauty" of Lisboa ... or just a different perspective ...



Going uphill can be quite an adventure in Lisbon, particularly if one decides to walk up some of the steep streets ... though I feel part of the charm of the city lies on these "adventure" tracks ...

Tram rides can be interesting as well, especially in the tight turns of the narrow streets of Alfama, which is where my "walking trip" started ... 

... Up the hill towards the Castle of Saint George (the patron Saint of England),  whose name commemorates the Anglo-Portuguese pact dating from 1371. 



... The multiple breathtaking views of Lisbon seen from uphill ...




... The vast waterfront Square of Praça do Comércio, known as Terreiro do Paço (the Palace's Square) ...


















... The ruins of the Gothic Church of Carmo, which once (prior to the 1755 earthquake)  stood  up  so proudly ... the neo-gothic elevator of Santa Justa ...















... Praça da Figueira ... with the bronze equestrian statue of King João I ...
















... The 6th century main gate, walls and ramparts of the fortified castle "remains" ...









The "beauty" of Lisbon ...or just a different perspective ...








2 comments:

  1. Lisboa Menina e Moça, poema de Ary dos Santos
    LISBOA MENINA E MOÇA

    Repertório de Carlos do Carmo
    Poema de: Ary dos Santos
    Música de: Paulo de Carvalho

    No Castelo ponho um cotovelo
    Em Alfama descanso o olhar
    E assim desfaço o novelo
    De azul e mar.

    À Ribeira encosto a cabeça
    Almofada na cama do Tejo
    Com lençóis bordados à pressa
    Na cambraia de um beijo.

    Lisboa menina e moça, menina
    Da luz que meus olhos vêem, tão pura
    Teus seios são as colinas, varina
    Pregão que me traz à porta, ternura.
    Cidade a ponto luz, bordada
    Toalha à beira-mar, estendida
    Lisboa menina e moça, amada
    Cidade mulher da minha vida.

    No Terreiro eu passo por ti
    Mas da Graça eu vejo-te nua
    Quando um pombo te olha sorri
    És mulher da rua.

    E no bairro mais alto do sonho
    Ponho o fado que soube inventar
    Aguardente de vida e medronho
    Que me faz cantar.


    BELL GARCÍA

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  2. CAPITAL DE UM MUNDO


    Lisboa é, no mundo, um caso raro de uma capital que é também o porto mais importante do país. O cargo de grande porto é muitas vezes da segunda maior cidade – pense-se em Roterdão, mas em Portugal a segunda maior é Porto principalmente de nome. Para aumentar a confusão, Lisboa nem sempre foi tão capital do reino como se pensa. Desde logo, porque a verdadeira cabeça do reino (e “capital” vem de cabeça) não parava quieta no lugar; os reis eram itinerantes. D. Manuel I foi o mais decisivo “inventor” da capital Lisboa. Instalou o seu Paço na Ribeira e vivia por cima de armazéns de especiarias. O rei seguinte, D. João III, já preferia Évora.

    A questão da capital não se resolveria tão cedo nem tão simplesmente como se julga. Mas é também secundária face ao papel que Lisboa então ganhara: ser o eixo que organizava o império marítimo e o verdadeiro paradigma urbano deste. Goa e Salvador, Luanda e Cochim – para não falar do Rio de Janeiro – foram sendo sucessivas lisboas no mundo. A Ribeira de Lisboa de Carlos Caetano é magistral na sua forma de nos fazer entender os comos e porquês deste percurso.



    LIVRO, A RIBEIRA DE LISBOA. NA ÉPOCA DA EXPANSÃO PORTUGUESA (SÉCULOS XV A XVIII), DE CARLOS CAETANO

    BELL GARCÍA

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